Cidades da Região dos Lagos e Serrana registram aumento no número de empregos
Araruama e Teresópolis lideram lista com saldo positivo total de 778 vagas preenchidas em agosto

O cenário pós-pandemia no mercado de trabalho tem sido promissor no interior do estado do Rio. Tanto que em Araruama, na Região dos Lagos, e em Teresópolis, na Região Serrana, o número de contratações este ano tem sido positivo, se comparado com o mesmo período de 2020.
Os dados são da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que analisou os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de todos os setores econômicos (indústria, comércio, serviços e agropecuária).
Na Região dos Lagos, neste mês de agosto, Araruama teve o maior saldo positivo de contratações desde janeiro de 2020, com 427 novos empregos. Cabo Frio também aparece em destaque com 310 vagas.
Já na Região Serrana, no último mês de agosto, Teresópolis fechou com um saldo positivo de 351 empregos, e Nova Friburgo, com 326 oportunidades criadas.
Confira os saldos positivos de empregos das principais cidades da Região dos Lagos e Serrana:
De janeiro de 2020 até agosto de 2021
- Araruama: 1.011
- Cabo Frio: 654
- Teresópolis: 2.249
- Nova Friburgo: 1.466
Só em 2021
- Araruama: 827
- Cabo Frio: 1.553
- Teresópolis: 1.267
- Nova Friburgo: 2.076
Números do estado
Análise feita pela Firjan, a partir da plataforma Retratos Regionais, aponta que o estado do Rio já recuperou 90% dos postos de trabalho perdidos nos primeiros meses de pandemia.
Entre março e julho do ano passado, foram fechadas 191.150 vagas de emprego com carteira assinada e de agosto de 2020 a agosto de 2021 foram abertas 171.699. Neste ano, o saldo é de 104.256 postos de trabalho.
“Estamos vendo o emprego formal no estado do Rio se recuperar de forma consistente e as contratações acelerarem nos últimos meses. A expectativa da Firjan é que, na próxima divulgação, a perda de vagas com carteira assinada da pandemia seja zerada. E não é algo pontual, neste ano foram criadas vagas em todos grandes setores e na grande maioria dos municípios fluminenses”, avalia o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano.
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