Pesquisadores registram primeiro caso de leucismo em onça-parda, na Serra dos Órgãos
Fotografia foi feita durante pesquisa que será divulgada em janeiro do ano que vem

Em uma pesquisa de desenvolvimento científico, uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), conseguiu registrar pela primeira vez um caso de leucismo em onça-parda, no Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que corta cidades da Região Serrana do Rio de Janeiro. O estudo será divulgado pela revista CatNews, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e foi realizado pela equipe do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), liderado pela analista ambiental Cecília Cronemberger .
“Pesquisa muito especial!!! Esse é o primeiro registro de leucismo em onça-parda (puma concolor) na natureza. Obrigado e parabéns ao time do parnaso, Cissa, Fabi, Zuka e Julião. Nosso paper sobre esse registro sensacional sai na revista CatNews, da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN)”, afirmou Lucas Gonçalves, pesquisador colaborador do projeto, nas redes sociais.
O registro do animal foi compartilhado diversas vezes nas redes sociais por instituições ligadas à preservação do meio ambiente e amantes da natureza.
O leucismo, diferentemente do albinismo, ocorre na falta de pigmentação em parte ou partes do corpo de um animal, enquanto o albinismo é a ausência total da melanina. O leucismo pode envolver ainda outros tipos de pigmentos.
Esta é uma particularidade genética, devido a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais que geralmente são coloridos. É a falta de pigmentação em partes do corpo de algum animal, podendo ter fundo genético, metabólico ou até de alimentação.
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma Unidade de Conservação Federal de Proteção Integral, subordinada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que possui o intuito de preservar amostras representativas dos ecossistemas nacionais.
O Parnaso foi criado em 30 de novembro de 1939, sendo o terceiro parque mais antigo do País, representando um importante marco na história das Unidades de Conservação Brasileiras.
Além disso, também é um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada e rapel. O Parque tem a maior rede de trilhas do Brasil. São mais de 200 quilômetros de trilhas em todos os níveis de dificuldade: desde a trilha suspensa, acessível até a cadeirantes, até a pesada Travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 Km de subidas e descidas pela parte alta das montanhas.