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Nova Friburgo é recordista em número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural

No total, são 496,04 hectares de área de Mata Atlântica protegidas no município serrano

Por Redação Multiplix
01/02/21 - 10:46
Nova Friburgo é recordista em número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural As RPPNs são unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada para a conservação do bioma | Foto: Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro

O município de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, é recordista em número de Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) reconhecidas pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). O território friburguense também é parcialmente abrangido pelo Parque Estadual dos Três Picos.

Ao todo são 17 reservas ambientais com 496,04 hectares de área de Mata Atlântica protegidas. As RPPNs são unidades de conservação de proteção integral criadas em propriedade privada, estratégicas para a conservação do bioma, cujas atividades permitidas são educação ambiental, turismo e pesquisa científica.

As RPPNs são criadas voluntariamente por iniciativa de seus proprietários e averbadas junto ao Registro Geral de Imóveis. O reconhecimento de reserva é perpétuo e acompanha a vida da propriedade.

Em Lumiar, por exemplo, com um pouco mais de sete hectares de mata atlântica, uma propriedade foi reconhecida pelo Inea como uma RPPN. O proprietário Cesar Raibert Valverde conta que adquiriu o espaço em 2000. De lá pra cá, já são mais de mil árvores plantadas.

Esses paraísos naturais preservados estão avançando pelo estado do Rio, também, graças ao engajamento dos proprietários de terras na preservação da Mata Atlântica e sua diversidade biológica.

O médico Bernardo Ferrer, por exemplo, é dono de duas reservas na zona rural de Nova Friburgo: a Reserva Ecológica Rio Bonito de Lumiar, reconhecida em março de 2018, com 158 hectares; e a mais recente, a Canto da Coruja (exibida na foto), reconhecida em agosto de 2020 com 2,4 hectares. As duas são contíguas e ajudam a proteger o Córrego Abraão, um dos desvios do Rio Macaé.

“É fundamental o envolvimento dos governantes nas questões do ambiente e, no nosso caso, nas questões que afetam as Reservas. Temos um potencial de criação de novas áreas de proteção no estado do Rio, possibilitando inclusive a formação de mosaicos de RPPNs. Essas áreas agregam um nível de preservação e proteção integral, de caráter perpétuo, garantindo o bioma para as próximas gerações”, destacou Bernardo.

De acordo com o governo estadual, os avanços na conservação de terras privadas no Rio de Janeiro vêm ocorrendo no âmbito do Programa Estadual de Apoio às RPPNs, instituído pelo Decreto Estadual nº 40.909/2007. Por meio dele, o Inea oferece suporte técnico e orientação aos proprietários interessados.

Os municípios de Silva Jardim, na Baixada Litorânea; Varre-Sai, no Noroeste Fluminense; Santa Maria Madalena e Teresópolis, na Região Serrana, são outros que abrigam um expressivo número de RPPNs reconhecidas pelo órgão ambiental estadual.

Em Santa Maria Madalena, são sete reservas, abrangendo 127,7 hectares e Teresópolis, também sete reservas que englobam 92,12 hectares de área de Mata Atlântica.

Em todo Brasil, existem mais de 1.600 RPPNs que preservam mais de 800 mil hectares de áreas naturais no país, conforme os dados divulgados pelo Painel da Confederação Nacional de RPPNs. A maioria delas, cerca de 1.200, está na Mata Atlântica.

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