Após ser suspensa, licitação de compra das quentinhas para Hospital Raul Sertã tem nova data
Certame prevê a contratação de empresa para fornecimento de alimentação por um ano; atual contrato se encerra em maio
19/12/22 - 17:53
A alimentação de pacientes e acompanhantes do Hospital Municipal Raul Sertã, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, continua sendo motivo de questionamentos na cidade.
Por dia, são necessárias cerca de cinco mil quentinhas, oferecidas a pacientes internados, acompanhantes e funcionários do hospital.
Como a cozinha do Raul Sertã está em reforma (apenas o refeitório foi concluído), a prefeitura precisa contratar uma empresa para fornecer as refeições.
Atualmente, a empresa contratada emergencialmente pela prefeitura para realização deste serviço é a ‘Kitchen Comércio e Indústria Ltda’, pelo período de seis meses. Como o contrato foi fixado em novembro, a previsão é que permaneça até o mês de maio do próximo ano.
O valor do contrato é de R$ 4.200,81.
Mas a empresa foi envolvida recentemente em diversas denúncias na internet, em que foi acusada de ter oferecido refeições estragadas para pacientes e profissionais que estavam no hospital.
A prefeitura informou que “diante das denúncias, já aplicou todas as sanções legais cabíveis à empresa”.
Nova licitação
Na ocasião em que foi assinado o contrato, o Executivo anunciou que uma nova licitação seria feita para que uma nova empresa realize o serviço durante um ano.
O certame, orçado em R$ 15,7 milhões, estava marcado para a última sexta-feira, dia 16, mas foi impugnado. Segundo informado pela prefeitura, esse é um trâmite comum de acontecer neste tipo de processo público.
Informou ainda que já programou uma nova data para cotação, que está prevista para o início do próximo mês.
Questionada sobre a diferença nos valores, o município emitiu a seguinte nota:
"Um é emergencial e outro é certame licitatório. Cabe reforçar que o município só pode abrir o emergencial com um licitatório em curso. Em relação aos valores, eles fazem parte do sistema de cotação de preços", respondeu.
A reportagem questionou também a prefeitura sobre a necessidade de contratar uma empresa por um ano, depois do período de seis meses de serviço prestado pela empresa ‘Kitchen Comércio e Indústria Ltda’, considerando que a cozinha está em obras desde novembro e que deverá ser concluída para a produção das refeições.
A prefeitura não deu detalhes e disse apenas que "a licitação de fornecimento de alimentos por um ano deve ser feita mediante a necessidade do hospital, visto que é necessário oferecer alimentação aos pacientes, acompanhantes e funcionários".
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