Teresópolis mantém tratamentos de câncer e envio de insumos a diabéticos

Desde o início da pandemia, o mundo está voltado para as ações de segurança e enfrentamento ao novo coronavírus. Com as recomendações de só sair de casa em extrema necessidade, cirurgias e consultas eletivas foram suspensas e o tratamento de doenças não transmissíveis também foram interrompidos. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que pacientes com câncer e diabetes, por exemplo, devem continuar se tratando, mesmo com a pandemia.

Segundo a OMS, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são a causa principal de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países, incluindo o Brasil.

Em Teresópolis, na Região Serrana do Rio, o atendimento aos pacientes oncológicos ou que têm diabetes continua normalmente, não sendo paralisado pela pandemia. Contudo, as consultas devem evitar aglomerações e as medidas de segurança necessárias para a saúde e bem-estar dos pacientes devem ser seguidas.

Principal centro de atendimento oncológico em Teresópolis, o Hospital São José (HSJ) afirma que segue os protocolos de segurança e saúde preconizados pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Todos os pacientes que estão em tratamento de quimioterapia estão sendo atendidos normalmente, tendo sido orientados, desde o início, a usarem máscara. Um fluxo de atendimento foi elaborado para que, caso algum paciente apresente qualquer sintoma do covid-19, ele já seja abordado na triagem, antes do atendimento”, declarou Alexandra Gallindo, supervisora de enfermagem do hospital.

Além disso, de acordo com a supervisora de enfermagem do HSJ, a conduta de manter os tratamentos foi adotada para todas as modalidades, sejam elas curativas, adjuvantes, neoadjuvantes e paliativas.

Já em relação aos pacientes diabéticos que necessitam fazer o uso de insulina e precisam das fitas de medição da taxa de glicose, a Secretaria Municipal de Saúde de Teresópolis informou que há um cadastro para que todos os pacientes com diabetes recebam regularmente os insumos, principalmente durante a pandemia do novo coronavírus.

“Todo paciente diabético que faz usos de insulina tem o direito de pegar o aparelho e as fitas para medição da taxa de glicose. Tal medida faz parte do protocolo de educação continuada em diabetes do Ministério da Saúde e também do município. Esses pacientes são cadastrados na Secretaria Municipal de Saúde e recebem regularmente os insumos. O material é entregue no Cemusa, em São Pedro, ou no Centro de Saúde da Várzea”, finalizou a prefeitura, em nota.

De acordo com a OMS, pessoas idosas ou que possuem pressão alta, problemas cardíacos ou de pulmão, diabetes ou câncer têm maior risco de ficarem gravemente doentes caso tenham o novo coronavírus.

“No entanto, qualquer pessoa pode pegar o covid-19 e ficar gravemente doente. Pessoas de todas as idades que apresentam febre e/ou tosse associada a dificuldade de respirar/falta de ar, dor/pressão no peito ou perda da fala ou movimento devem procurar atendimento médico imediatamente”, destaca a Organização Mundial da Saúde.