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Governo do RJ: Wilson Witzel vai para o segundo turno com Eduardo Paes

Em disputa surpreendente, candidato do PSC enfrentará o ex-prefeito do Rio de Janeiro na próxima fase da disputa

Por Matheus Oliveira
07/10/18 - 20:17
Governo do RJ: Wilson Witzel vai para o segundo turno com Eduardo Paes Wilson Witzel e Eduardo Paes lutam para comandar o Palácio Guanabara nos próximos quatro anos | Foto: Divulgação/Redes Sociais

Em uma reviravolta no primeiro turno, o ex-juiz Wilson Witzel (PSC), surpreendeu, assumiu a liderança da disputa e vai para o segundo turno na corrida pelo comando do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Até às 21h10 deste domingo, Wilson somava 41,25% dos votos (3.021.224 de votos). O seu rival na nova fase da disputa será Eduardo Paes (DEM), que até o mesmo horário obteve 19,52% dos votos válidos (1.429.547 de votos). Até o momento, 96,25% das urnas foram apuradas.

Veja abaixo um perfil de cada candidato que segue na disputa pelo Palácio Guanabara:

Wilson Wiltzel

Um juiz federal conhecido pelo combate ao crime organizado, sem histórico político, oficial da Marinha, com carreira acadêmica e que tem na Segurança Pública, uma prioridade caso venha a comandar o estado do Rio de Janeiro. Este é Wilson Witzel, candidato do PSC ao Palácio Guanabara nas eleições de outubro deste ano. O vice da chapa será o vereador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também do PSC.

Wilson Witzel nasceu em Jundiaí-SP, e aos 19 anos, se mudou para o Rio de Janeiro, onde se tornou fuzileiro naval e defensor público. Neste tempo, fez mestrado em Processo Civil e doutorado em Ciência Política. Ele deu aulas de Direito Penal Econômico por 20 anos, passando por instituições como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Em 2001, o candidato entrou para a magistratura, atuou em diversas varas criminais e cíveis, combatendo o crime organizado. Entre 2014 e 2016, ele presidiu a Associação dos Juízes Federais do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Ajuferjes).

Neste ano, Wilson Witzel pediu exoneração do cargo, para se filiar ao PSC e disputar o principal posto do território fluminense. Na oficialização de sua candidatura, o magistrado comentou a respeito de sua principal preocupação em um eventual governo: a segurança.

“Tenho experiência na área criminal, e nós vamos fazer com que a segurança pública do estado do Rio de Janeiro passe a trabalhar de forma mais efetiva. Vamos investir numa investigação. A experiência da Lava Jato no Rio de Janeiro vai se repetir com esforço concentrado contra o núcleo do crime organizado”, afirmou Witzel.

“"Não preciso de secretário de Segurança porque esse modelo não está funcionando em estado nenhum. Você nomeia um delegado, ele tem problema com a Polícia Militar. Você nomeia um coronel, e ele tem problema com a Polícia”, declarou.

Saiba quais são as propostas do ex-juiz federal para o Rio de Janeiro na entrevista concedida ao Portal Multiplix.

Eduardo Paes

Um advogado e ex-prefeito da capital em busca do comando do estado. Assim, o candidato Eduardo Paes (DEM), 48 anos, se apresenta para concorrer a uma vaga no Palácio Guanabara no pleito que será realizado no dia 7 de outubro, tendo como vice-governador o deputado Comte Bittencourt (PPS).

Eduardo Paes se formou em direito na Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ) e iniciou sua carreira política nos anos 90 apoiando César Maia. Em 1993 foi nomeado Subprefeito da Zona Oeste, onde ficou até o fim do mandato de Maia. Neste mesmo ano, foi eleito vereador com 82.418 votos. Dois anos depois, se elegeu deputado federal com 117.164 votos. Em 2001, se tornou secretário de Meio Ambiente e no ano seguinte se reelegeu deputado federal.

Em 2006, disputou pela primeira vez o Governo do Estado e ficou com cerca de 5,5% dos votos. Após fechar aliança com Sérgio Cabral, virou secretário estadual de Turismo, Esporte e Lazer. Em 2008, venceu a eleição para prefeito do Rio com 50,8% dos votos, se reelegendo em 2016. Passou pelos seguintes partidos: PV, PFL, PSDB, PMDB e DEM (antigo PFL). Eduardo Paes registrou sua candidatura em 14 de agosto e declara sua ocupação como administrador. Seus bens declarados à Justiça somam um total de R$325.678,17.

Antes de retornar para o Rio de Janeiro, o candidato do Democratas foi morar nos Estados Unidos, onde trabalhou como consultor do Departamento de Urbanismo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com foco na gestão de regiões metropolitanas. Paes também foi consultor e vice-presidente para América Latina da BYD Auto, uma fabricante chinesa de caminhões e de carros elétricos, função esta que o fazia viajar constantemente para diversos países da América Latina.

Entre suas principais realizações, Eduardo Paes participou da preparação do Rio para abrigar o Pan de 2007 e da candidatura para receber a Copa do Mundo de 2014. Na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro foi presidente da Comissão de Orçamento, oportunidade em que criou o Orçamento Cidadão, que possibilitava à população participar das decisões que tratavam da utilização dos recursos da prefeitura.

Entre as polêmicas estão o registro de duas empresas no Panamá (país do Caribe conhecido como paraíso fiscal).  As empresas, que se chamam Conval Corporation e Vittenau Corporation, foram constituídas nos dias 12 e 19 de junho de 2008, respectivamente. Na época, elas pertenciam a Valmar Souza Paes, a Consuelo da Costa Paes e a Letícia da Costa, respectivamente pai, mãe e irmão do político. Cada uma das empresas possuía um capital social de US$ 4 milhões, totalizando US$ 8 milhões. Também foi citado em delações da Lava-Jato por supostamente receber caixa 2 em diversas campanhas.

Conheça as propostas do candidato do DEM na entrevista concedida ao Portal Multiplix.


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