Quadrilha que furtava carros de luxo em Cabo Frio é presa pela Polícia Civil no ES

A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira, 22, em Guarapari, no Espírito Santo, um grupo especializado em furtos de carros de luxo em diversos municípios.

Só nas regiões dos Lagos e Norte Fluminense, os suspeitos furtaram pelo menos oito veículos no mês passado, segundo as investigações.

Os envolvidos teriam se apropriado de mais de 40 caminhonetes em várias cidades do Brasil.

Conhecida como ‘Gangue da Hilux’, a quadrilha foi detida enquanto tentava cometer outro furto.

Confira o momento da prisão dos suspeitos:

Ainda de acordo com a polícia, no mês passado, o grupo teria furtado sete caminhonetes nos bairros Braga, Foguete e Passagem, em Cabo Frio e uma em Macaé. Um dos veículos furtados na Região dos Lagos foi parado pela polícia em Goiás, depois de ser rastreado.

Conforme as informações da polícia, a gangue é de Minas Gerais e tem até mecânicos entre os seus integrantes. Eles descobriram uma tecnologia que destrava os veículos, e assim os criminosos conseguiram furtar 44 caminhonetes, só no ano passado.

As investigações ainda apontam que vários desses furtos foram cometidos em diversos estacionamentos de aeroportos e, como os donos só descobriam dias depois, o trabalho de investigação da Polícia Civil era dificultado:

Diante disso, os aeroportos adotaram medidas que tornaram a prática mais difícil. Assim, os criminosos passaram a investir em novos métodos para cometer o crime e começaram pela Região dos Lagos durante a alta temporada, período que atrai milhares de turistas.

Em Cabo Frio, o trabalho de investigação foi coordenado pelos delegados Phelipe Cyrne e Alessandro Gabri. Segundo foi confirmado ao Portal Multiplix, só com os furtos em janeiro na Região dos Lagos, os suspeitos teriam embolsado R$ 2 milhões.

A polícia explicou que o grupo foi preso em flagrante. Durante a prisão, os cinco suspeitos tentaram fugir, mas se envolveram em um acidente de trânsito e foram detidos logo em seguida, informou a corporação.

As investigações apontam que a quadrilha ainda realizava viagens para diversas cidades do Brasil, procurando áreas nobres, onde há veículos de luxo para cometer os crimes. Eles utilizam um aparelho que é uma espécie de programador de chaves, que em pouco mais de 10 segundos desarma o alarme do veículo e permite a condução.

A Polícia Civil também informou que os carros de luxo furtados tinham as placas substituídas e, ao quer tudo indica, eram transportados para Goiânia (GO) e Foz do Iguaçu (PR), onde seriam levados para serem desmontados ou revendidos em cidades paraguaias. A polícia continua investigando o caso.

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