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Wilson Witzel propõe recuperar hospitais e uma reforma pedagógica do ensino estadual

Candidato do PSC afirmou ainda que pretende abrir uma nova licitação do Maracanã

Por Matheus Oliveira
04/09/18 - 14:21
Wilson Witzel propõe recuperar hospitais e uma reforma pedagógica do ensino estadual Foto: Divulgação/Redes Sociais | Wilson Witzel tem como candidato a vice-governador em sua chapa o vereador do Rio, Claudio Castro

O candidato do PSC ao Palácio Guanabara, Wilson Witzel, detalhou, nesta segunda parte da entrevista ao Portal Multiplix, propostas para as pastas de Saúde, Educação, Economia e Esporte.

O ex-juiz federal, destacou que irá aplicar o percentual obrigatório previsto na Constituição para a Saúde no orçamento estadual, defendeu a auditoria dos contratos com as Organizações Sociais (OSs) e a recuperação de hospitais estaduais como o Alberto Torres (São Gonçalo) e o Azevedo Lima (Niterói).

“Como proposta geral, vamos cumprir a Constituição e aplicar o percentual obrigatório do orçamento na saúde; auditar todos os contratos com as Organizações Sociais (OSs), mantendo aqueles que estiverem enquadrados em padrões adequados de qualidade e custo. As que não estiverem enquadradas terão o contrato rescindido. Daremos maior atenção para a solução da situação dos hospitais do Estado, em especial os Hospitais Alberto Torres e Azevedo Lima. Implantaremos em todos os municípios um programa de contratação de horários disponíveis em consultórios particulares, complementando os valores da tabela SUS. Vamos também ampliar a rede do Rio Imagem, levando-o a todo o estado. Por fim, vamos reabrir as Casas de Saúde conveniadas e estabelecer convênios para inserir no sistema público os leitos ociosos de hospitais públicos e particulares. Com isto, vamos zerar a fila do sistema de regulação (Sisreg)”, propôs.

Na Educação, Witzel pretende criar um plano de gratificação para os servidores com um modelo de bonificação e uma reforma pedagógica nas escolas estaduais.

“Com várias medidas pontuais, tais como: criar um plano de gratificação para a rede estadual de ensino, implantando modelo de bonificação por desempenho para os professores em sala de aula; fazer uma reforma pedagógica das escolas estaduais, com foco em disciplinas básicas e tecnológicas; expandir a rede de escolas profissionalizantes no modelo da escola NAVE, em parceria estabelecida entre o estado do Rio de Janeiro e a iniciativa privada; ampliar a Rede FAETEC, com ensino integral; criar uma rede de escolas estaduais militares; criar uma rede de centros escolares de apoio à crianças especiais e transformar toda a rede em escolas inclusivas; estabelecer a cooperação entre as universidades estaduais e a iniciativa privada, visando ao desenvolvimento de inovação, ciência e tecnologia no estado; reestruturar a gestão da FAPERJ e a concessão de bolsas, de modo a atrair pesquisadores e projetos de excelência e de interesse do estado; entre outros projetos”, afirmou.

Na área econômica, o candidato do PSC afirma ter um plano para reduzir o número de secretarias estaduais para 11.

“Nós já temos pronto um plano que reduz para 11 o número de secretarias e cortar grande parte dos cargos em comissão. Embora estejamos, em um primeiro momento, amarrados pelo Regime de Recuperação Fiscal, pretendemos criar um plano de valorização dos servidores tendo como base um plano de metas para cada área, cujo cumprimento trará a referência meritocrática. Assim, os servidores mais eficientes no exercício do dever público receberão gratificações correspondentes, estimulando assim a melhoria do serviço público e ao mesmo tempo garantindo melhoria salarial aos servidores como um todo”, revelou, ressaltando também que a entrada do Rio no Regime de Recuperação Fiscal foi uma medida necessária.

“Não é uma questão de erro ou acerto. Naquele momento de caos administrativo, fruto da corrupção generalizada e do erro grosseiro de se tomar os royalties do petróleo como receita corrente, quando qualquer pessoa percebe que essa é uma receita variável de acordo com o valor do barril no exterior, o Estado não tinha opção a não ser aderir. Mas essa negociação foi feita de maneira açodada e equivocada, gerando uma série de cláusulas draconianas, insustentáveis, que estão prejudicando o estado. Precisamos renegociar esses termos, sem abrir mão da responsabilidade fiscal”, avaliou.  Wilson Witzel afirma também que pretende tratar o esporte como ferramenta de inclusão social e que irá realizar uma nova licitação do Maracanã.

“Sem dúvida. Dentre outras medidas, vamos criar ou fortalecer parcerias do Governo do Estado com federações desportivas e clubes, buscar a destinação dos aparelhos inativos das Olimpíadas para uso desportivo de federações e clubes e implementar o modelo americano de valorização desportiva nas escolas públicas, com torneios e apoio a clubes e federações. Além disso, vamos discutir a melhor finalidade para os equipamentos públicos hoje administrados pela Suderj. Queremos realizar uma licitação do Maracanã tendo um modelo que garanta aos clubes interessados a preponderância na gestão do estádio. O gestor do Maracanã precisa ser uma entidade ligada ao esporte e ao futebol e que garanta a viabilidade daquele equipamento desportivo” finalizou.


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