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Wilson Witzel diz que não vai prorrogar a intervenção federal no Rio de Janeiro

Governador eleito garante, porém, que irá aproveitar o legado da operação

Por Matheus Oliveira
30/10/18 - 15:52
Wilson Witzel diz que não vai prorrogar a intervenção federal no Rio de Janeiro Wilson Witzel iniciou o processo de transição junto com a equipe de Luiz Fernando Pezão. | Foto: Divulgação/Assessoria Wilson Witzel

Tendo como uma de suas principais bandeiras a pasta de segurança pública, o governador eleito do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou, logo após a divulgação do resultado oficial da eleição, que não irá pedir a prorrogação da intervenção federal no território fluminense, mas que pretende seguir com o legado da intervenção. Ele afirmou que pretende manter os militares nas ruas do estado do Rio de Janeiro, através de uma nova operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que dá poderes de polícia as Forças Armadas, mas com o comando das operações retornando para as mãos do Governador do Estado.

Witzel quer marcar um encontro com o interventor federal, general Braga Netto, para saber qual o apoio que o estado continuará tendo.

“Vou procurar o general Braga Netto para conversar com ele quais as principais diretrizes que estão hoje já alinhadas para que não sejam interrompidas em 2019”, afirmou.

O novo chefe do Executivo estadual, anunciou ainda que irá ampliar o Conselho de Segurança, incluindo outras instituições, como Polícia Federal, Forças Armadas e Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Ele prometeu reduzir o número de secretarias e afirmou que pretende ter uma equipe técnica no governo. Os nomes que vão compor o secretariado devem ser conhecidos, provavelmente, no final de novembro, segundo o eleito.

“Até lá, temos colaboradores. Vou convidar alguns colaboradores. Policiais civis, policiais militares, médicos, professores de diversas áreas”, declarou.

Em seu programa de governo, o Wilson Witzel ainda prometeu, na área da Segurança. criar um Gabinete de Segurança Pública elevado à Secretaria Autônoma das Polícias Civil e Militar; montar Distritos Policiais, com comando integrado e alternado entre oficiais da PMERJ e delegados da PCERJ; ter UPPs subordinadas aos distritos policiais; implementar a Universidade da Polícia e um calendário de treinamento para formação entre todos os operadores da segurança pública. Ele ainda prometeu trabalho e estudo para os presos, além de redução da reincidência.

“Minha avaliação é a pior possível. O governo perdeu a capacidade de gestão da área, tanto que foi necessária uma intervenção federal. No meu governo, vamos trabalhar com pilares fundamentais: urbanização das comunidades, investigação constante e combate aos chefões do tráfico e da milícia, além de um programa para retirada de jovens de situação de risco. A Polícia Civil será aparelhada e estruturada por meio do modelo de força-tarefa, a exemplo da Operação Lava-Jato, para acabar com a lavagem de dinheiro que financia o crime. A Polícia Militar terá respaldo do governador para derrotar as gangues que assolam o nosso estado: será autorizada por mim e receberá toda a assistência jurídica necessária para alvejar quem continuar portando armas de uso exclusivo das forças armadas, em especial fuzis”, afirmou, em entrevista ao Portal Multiplix, no mês de setembro.

Ele ressaltou que pretende copiar o modelo da Operação Lava-Jato para todo o Rio de Janeiro.

“Essa é uma das nossas principais bandeiras na área da segurança. Vamos criar um modelo de força-tarefa nas polícias para investigação por temas e com blindagem de agentes. Vamos fazer esse modelo também na investigação administrativa, dentro do próprio Governo do Estado, além de implementar um grande pacote anticorrupção”, destacou.

Transição

O governador eleito fez uma visita de cortesia na manhã desta terça-feira, dia 30 de novembro, ao governador Luiz Fernando Pezão, no Palácio Laranjeiras. Eles combinaram a primeira reunião de transição governamental para esta quarta-feira, 31, às 13h, no Palácio Guanabara.

Um decreto do atual governador, publicado no Diário Oficial, instituiu a comissão de transição governamental, formada pelos secretários da Casa Civil e Desenvolvimento Econômico, Sérgio Pimentel, Fazenda e Planejamento, Luiz Claudio Gomes, e de Governo, Affonso Monnerat. O coordenador geral da transição por parte de Witzel, será o executivo José Luiz Cardoso Zamith.


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