Quem é o novo Ministro da Saúde, Nelson Teich?
Médico oncologista foi indicado ao cargo e apresentado pelo presidente Bolsonaro
17/04/20 - 12:39
O Ministério da Saúde sofreu mudanças nesta quinta-feira, 16, após a demissão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta do cargo, em meio à pandemia do novo coronavírus. Indicado para substituir Mandetta, o oncologista Nelson Teich foi apresentado na noite de ontem pelo presidente Jair Bolsonaro.
O novo ministro fez seu primeiro pronunciamento no Palácio do Planalto nesta quinta-feira, 16. Teich disse que é necessário que o país tenha mais informações sobre a disseminação da infecção e que todos temos que entender melhor o covid-19.
“Quanto mais entendermos a doença, maior será a nossa capacidade de administrar o momento, planejar o futuro e sair desta política de isolamento e do distanciamento”, destacou.
Mas quem é o novo ministro da Saúde, escolhido para ficar à frente dos planejamentos do combate ao coronavírus e administrar os problemas enfrentados pela saúde nacional? Nelson Teich publicou vários artigos defendendo o isolamento social e a testagem em massa para enfrentar a pandemia.
O novo ministro foi o responsável pela fundação do Centro de Oncologia Integrada (Grupo COI), nos anos 1990, ficando no local até 2018. O médico é formando pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Foi residente de oncologia no Instituto Nacional do Câncer e focou na área de gestão da saúde cursando MBA na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestrado na Universidade de York, no Reino Unido.
Em seus artigos recentes, publicados nas redes sociais, Nelson Teich fala sobre a importância do isolamento social e a testagem em massa da população. O ministro também falou sobre as projeções matemáticas no combate ao novo coronavírus.
“Os modelos e projeções precisam levar em consideração o impacto de uma crise econômica nos níveis de saúde e mortalidade da população. É necessário que o desfecho clínico seja a métrica comum na avaliação de qualquer iniciativa tomada pelos países e pelos gestores. Precisamos avaliar o impacto de uma crise econômica usando uma métrica que leve em consideração número de mortes, e números que reflitam outros indicadores de saúde e bem-estar”, diz em trecho de um artigo.