Nova lei estimula a realização de testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis

Você já fez um teste rápido de HIV/Aids, sífilis ou hepatite? Agora, as unidades de saúde públicas do estado do Rio deverão estimular os pacientes a realizarem a testagem.

É o que determina a nova lei de número 8.652, de 2019, de autoria da deputada estadual Alana Passos (PSL). A norma foi sancionada pelo governador do Rio, Wilson Witzel, e publicada nesta segunda-feira, 16 de dezembro, no Diário Oficial.

De acordo com a determinação, o profissional de saúde das unidades deverá orientar o paciente na consulta a fazer o teste rápido para essas doenças sexualmente transmissíveis. Com apenas uma gota de sangue retirada da ponta do dedo, em meia hora já se tem o diagnóstico.

Com o resultado, a prevenção e os cuidados aumentam. Essencial para melhorar a qualidade de vida e diminuir as taxas de doença na população.

Testes

Os testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), e podem ser feitos de forma anônima.

O Ministério da Saúde disponibiliza uma listagem dos locais que realiza a testagem e você pode conferir neste link, além de um Disque Saúde, no número 136.

Diagnósticos

Segundo informações do Ministério da Saúde, no caso do HIV, se o primeiro exame der resultado positivo para o vírus, o paciente recebe toda a assistência do serviço de saúde e realiza um segundo exame para confirmar o diagnóstico, 30 dias após a primeira testagem.

Confirmado o diagnóstico, os serviços de saúde realizam as ações de assistência e orientação para o tratamento. Todas as pessoas diagnosticadas com HIV recebem tratamento gratuito pelo SUS.

Não há cura para a doença, mas há tratamento. Com o diagnóstico precoce, a qualidade de vida do portador aumenta consideravelmente.

No caso da sífilis, causada pela bactéria treponema pallidum, após um resultado positivo, outra amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para confirmação final do diagnóstico.

Exceto para as gestantes, devido ao risco de transmissão ao feto. Nessas situações, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo.

Há cura para a sífilis e o tratamento deve ser iniciado imediatamente.

O diagnóstico e o tratamento precoces das hepatites B e C podem evitar a evolução da doença para cirrose ou câncer de fígado. A hepatite C tem cura e o tipo B tem tratamento.