Nova Friburgo recebe o primeiro simpósio sobre HIV nesta terça-feira

Acontece nesta terça-feira, 3 de dezembro, o primeiro Simpósio Municipal sobre HIV, em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio. Promovido pelo Sesc, o evento traz o tema E A Luta Continua, reunindo especialistas para discutir prevenção, diagnóstico, tratamento e metodologias com o objetivo de melhorar a abordagem do assunto junto à população.

A programação teve início às 8h e segue até às 17h com palestras e debates, no palco do Sesc Nova Friburgo, que fica na avenida presidente Costa e Silva, número 231, no Centro. A entrada é gratuita e as inscrições são feitas no site do SESC (www.sescrio.org.br).

Confira a programação do simpósio:

• 8h40: Abertura (Sesc RJ), Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, Secretaria Municipal de Saúde, Subsecretaria de Vigilância em Saúde e Programa IST/AIDS/HEPATITES VIRAIS
• 9h: Dra. Patrícia Hottz –Tema: Epidemiologia e Diagnóstico Clínico de HIV/AIDS
• 9h40: Dra. Elvira Maria – Tema: Diagnóstico laboratorial do HIV
• 11h: Dr. Thiago Mamede– Tema: Novos avanços no tratamento do HIV
• 11h40: Debate
• 12h20: “Sua Saúde em 3 Tempos” metodologia educacional em HIV/AIDS, com o Dr. Flavio Wittlin, Enf. Allan Ferreira e Enfa. Marcela Sfalsin
• 14h30: Dra Danyelle Souza – Tema: Prevenção da Transmissão Vertical do Vírus HIV
• 15h10: Dr. Luiz Fellipe Braune – Tema: Co-infecção Tuberculose-HIV
• 16h10: Enf. Michelle Caetano – Tema: Prevenção Combinada e Mandala da Prevenção
• 16h50: Debate
• 17h20: Encerramento

Dia Mundial de Luta Contra a Aids

A atividade faz parte do cronograma do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que aconteceu no último dia 1º de dezembro. A data reforça a importância do cuidado e do diagnóstico, já que, de acordo com o novo relatório do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), cerca de 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo. Oito milhões não sabem que possuem o vírus.

No Brasil, ainda segundo o documento, a infecção aumentou 21% nos últimos nove anos, principalmente entre jovens de 20 a 24 anos. A maioria dos casos é registrada na faixa etária de 20 a 34 anos, com acréscimo de 57,5% de notificações. O Ministério da Saúde reforça que cerca de 135 mil brasileiros não sabem que vivem com o vírus.