Nova Friburgo mantém trabalhos de prevenção e combate ao Aedes aegypti
Mosquito é transmissor da dengue, zika, febre amarela e chikungunya
09/02/21 - 13:06
Em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, o combate ao Aedes aegypti continua sendo feito com os trabalhos de prevenção nas ruas da cidade. Mesmo com a pandemia da Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, realiza as visitas domiciliares, principalmente nos bairros do Cordoeira e Olaria.
O mosquito é o transmissor dos vírus da dengue, zika, febre amarela e chikungunya. Uma das atividades das equipes é o monitoramento de pontos estratégicos a cada 15 dias, como borracharias, cemitérios e ferro velhos, por exemplo.
Além disso, os agentes também montam armadilhas pelos bairros com o objetivo de capturar ovos dos mosquitos, quantificar e determinar se aquela localidade tem alto ou baixo risco de um futuro surto de mosquitos.
“Interessante notar que este é um mosquito predominantemente urbano, já foi encontrado em todos os bairros, menos nas áreas rurais. Portanto, todos os bairros são considerados de riscos, principalmente os mais populosos como o Cordoeira e os distritos de Conselheiro Paulino e Olaria”, relatou o coordenador de Vigilância em Saúde Ambiental, Felipe Oliveira.
Ainda segundo informações do coordenador, a temperatura da cidade também contribui para a proliferação do Aedes aegypti.
“Esse mosquito se adaptou muito bem por aqui e estamos em pleno período de propagação e aumento de incidência das arboviroses – doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, zika vírus, febre chikungunya e febre amarela”, disse.
De acordo com os dados da Subsecretaria de Vigilância em Saúde Ambiental, durante todo o ano passado, foram registrados na cidade 82 casos de chikungunya, 182 casos de dengue e um de febre amarela. Em 2021, até o presente momento, nenhum caso ainda foi notificado.
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