Estudo britânico indica que vacinas Pfizer e Oxford são eficazes contra variante indiana da Covid-19
Dados foram apresentados ao Departamento de Saúde do Reino Unido e divulgado pelo jornal Financial Times
26/05/21 - 11:07
Um estudo do governo do Reino Unido indica que as vacinas da Oxford/Astrazeneca e da Pfizer/BioNTech, aplicadas em duas doses contra a Covid-19, oferecem grande proteção contra a variante indiana do novo coronavírus, segundo publicação do jornal Financial Times e divulgado pela Agência O Globo nesta semana.
De acordo com o veículo britânico, os dados foram apresentados no Grupo de Aconselhamento sobre Ameaças de Vírus Respiratórios Novos e Emergentes do Public Health England (PHE), a agência do Departamento de Saúde do Reino Unido.
Eles apontam que as duas doses dos imunizantes da Oxford e da Pfizer fornecem 81% de proteção contra a variante oriunda da Índia, B.1.617.
Além disso, as vacinas possuem 87% de proteção contra a variante encontrada em Kent, no sudeste da Inglaterra, denominada B.1.1.7.
Para oferecer uma proteção mais eficaz à população, o governo britânico reduziu de três para dois meses, o tempo de intervalo entre a aplicação das duas doses da vacina de Oxford.
O presidente executivo da BioNTech, Ugur Sahin, destacou na semana passada que a vacina desenvolvida por sua empresa ao lado da Pfizer Inc é eficaz contra as variantes.
"Até agora, tivemos a chance de testar nossa vacina contra mais de 30 variantes do vírus. Ela se mostra eficaz contra todas as mutações até agora", disse.
A cepa indiana já chegou ao território brasileiro. O primeiro estado a registrar casos foi o Maranhão após seis pessoas terem testado positivo depois de desembarcarem do navio MV Shandong da Zhi.
Além disso, os estados do Pará, Ceará e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal, investigam casos de Covid-19 da variante indiana.
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