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Atchim! Quais são as principais causas de alergias na Região Serrana do Rio

Mudanças de temperatura e polinização, comuns na primavera, são duas das principais motivações para alergias em moradores da serra fluminense. Confira dicas de prevenção

Por Luisa Machado
13/11/19 - 17:29
Atchim! Quais são as principais causas de alergias na Região Serrana do Rio Alergias respiratórias são mais propensas durante mudança de temperatura | Foto: Banco de Imagem

O tempo ora quente e úmido, ora mais fresco, ora de sol intenso e ora nublado do mês de novembro na Região Serrana do Rio de Janeiro pode ser uma dor de cabeça para os alérgicos. As mudanças constantes, características da primavera, podem aumentar a incidência de doenças respiratórias como, por exemplo, bronquite, rinite e sinusite.

É durante essa época do ano, inclusive, que se manifesta a polinose, que é a rinite de caráter sazonal, causada pela exposição aos pólens, que saem das flores, como explica a alergista e imunologista Nathalia Mota.

“Os pólens são considerados alérgenos importantes, ou seja, substâncias capazes de provocar alergia, no caso dos pólens, rinite e conjuntivites. Uma característica típica da polinose é a ocorrência de conjuntivites alérgicas”, alerta.

Ainda de acordo com a médica, outro fato que acontece durante a primavera é o aumento da umidade do ar, o que favorece surgimento de mofos e bolores, que também são alérgenos respiratórios.

“A maior umidade do ar tem efeito protetor nas vias aéreas, pois o ressecamento da mucosa respiratória deixa ela mais reativa, porém é em ambientes úmidos que o surgimento de mofos e bolores é maior”, comenta.

De acordo com Natália, em regiões mais frias, como a serra fluminense, os ácaros ficam mais tempo suspensos no ar, causando irritamento na mucosa respiratória.

Como prevenir e quando buscar ajuda

Para os moradores da região que sofrem com alergias, existem alguns hábitos que, quando adquiridos, ajudam a reduzir a ocorrência dessas reações, principalmente as que afetam o sistema respiratório.

  • Os alérgicos devem ser orientados sobre o controle do ambiente. Manter janelas de casa e dos carros fechadas durante o dia, abrindo-as à noite, quando a incidência de pólens no ar é menor.

  • Se possível evitar atividade externa no período de alta contagem de pólens, que é entre 5 e 10 horas da manhã e durante dias com muito vento.

  • O uso de óculos escuros durante o dia também evita o contato desses alérgenos com os olhos, diminuindo os sintomas de conjuntivites alérgicas.

  • Atualmente há filtros de ar condicionado especiais para pólens, sendo bastante úteis nesse papel de diminuir a exposição alergênica.

  • Mantenha a mucosa respiratória úmida e limpa fazendo a lavagem nasal com soro fisiológico, assim como a conjuntiva ocular com o uso de lubrificantes oftalmológicos (lágrimas artificiais).

Por fim, em muitos casos o tratamento medicamentoso com o objetivo de prevenir as crises é necessário. Para isso, a recomendação é procurar um médico especialista.


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