Professores de Cachoeiras de Macacu seguem em greve por tempo indeterminado
Além do pagamento das férias, categoria faz um conjunto de exigências ao município
18/03/19 - 17:04
Os professores da Rede Municipal de Ensino de Cachoeiras de Macacu, município localizado na Região Metropolitana do Rio, que haviam entrado em paralisação de advertência na última quinta-feira, 14 de março, por não terem recebido as férias em janeiro deste ano, decidiram na assembleia desta segunda-feira, 18 de março, por manterem a greve por tempo indeterminado.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Professores de Cachoeiras de Macacu (Sepe), João Ferreira, a categoria só volta a trabalhar com o pagamento integral do 1/3 de férias, que era para ter sido recebido em janeiro. Para voltar à normalidade, a municipalidade também terá de atender as seguintes reivindicações: “publicação no Diário oficial do pagamento dos 4% prometidos em 2017, retroativo a fevereiro de 2018 no pagamento de março, a ser efetuado em abril deste ano; abastecimento das escolas com merenda regularmente; regularização do transporte escolar na zona rural do município; cumprir com o calendário de pagamento, de acordo com a Lei Orgânica; informar data para apresentação do aumento de 2018 e 2019; e publicação no Diário Oficial do calendário de pagamento de 2019”.
De acordo com o Sepe, a greve envolve 1.429 professores que atendem 6.936 estudantes do ensino fundamental. E durante o período de greve, os profissionais da educação farão visitas às escolas para atividade de conscientização do movimento; ato na rodoviária local nesta sexta-feira, 22 de março, às 9h, em conjunto com o Sindicato dos Agentes Comunitários de Cachoeiras de Macacu, denunciando a situação em que se encontra o município, finalizando em uma Assembleia Geral.
O Portal Multiplix entrou em contato com a Secretaria de Educação de Cachoeiras de Macacu, mas, até o momento, não obteve retorno.