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Prévia da inflação oficial aponta desaceleração em julho

Apesar da queda, o IPCA é o maior para o mês desde 2004

Por Matheus Oliveira
20/07/18 - 14:32
Prévia da inflação oficial aponta desaceleração em julho Apesar da queda, o IPCA é o maior para o mês desde 2004 | Foto: Amanda Tinoco / Arquivo

O Índice Nacional do Consumidor Amplo (IPCA-15) de julho, considerado uma prévia da inflação oficial do Brasil, foi divulgado nesta sexta-feira, dia 20 de julho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE) e apontou uma redução de 0,43% em relação ao mês anterior. A amostra ficou em 0,64%, enquanto em junho estava em 1,11%. Entretanto, apesar da queda, esta é a maior taxa para um mês de julho desde 2004 (0,93%).

A variação acumulada no ano ficou em 3,00%. No acumulado dos últimos doze meses, o índice acelerou para 4,53%, acima dos 3,68% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já em julho de 2017, a taxa foi de -0,18%. Já em junho, a alta de 1,11% foi determinada pela greve dos caminhoneiros que elevou o preço de diversos produtos e serviços.

Apesar da desaceleração de junho para julho, Alimentação e bebidas (0,61%) e Transportes (0,79%), aliados à aceleração do grupo Habitação (1,99%), foram os principais impactos no IPCA, contribuindo com 0,61 p.p., ou 95% do índice.

O grupo dos alimentos que, em junho, apresentou alta de 1,57%, veio em julho com taxa de 0,61%. Entre os itens com as principais variações negativas do mês de julho estão batata-inglesa (-24,80%), tomate (-23,57%), cebola (-21,37%), hortaliças (-7,63%) e frutas (-5,24%). Por outro lado, outros itens alimentícios seguem em alta, como o leite longa vida (18,30%), o frango inteiro (6,69%), o frango em pedaços (4,11%), o arroz (3,15%), o pão francês (2,58%) e a carne (1,10%). A alimentação fora (0,38%), por sua vez, mostrou leve aceleração no nível de preços ante a taxa de 0,29% registrada em junho.

Na Habitação, houve uma alta em relação a junho, mostrando a maior variação entre os grupos, (1,99%) e, também, o maior impacto (0,31), respondendo por quase metade do IPCA-15 de julho. O destaque foi o item energia elétrica (6,77%) – maior impacto individual no índice do mês, 0,25 p.p., em razão de reajustes ocorridos em algumas regiões pesquisadas.

Nos Transportes (0,79%), após a alta de 5,94% no mês de junho, os combustíveis vieram com queda de 0,57%, por conta da redução nos preços médios do óleo diesel (-6,29%), do etanol (-0,78%) e da gasolina (-0,37%).

Todas as onze regiões pesquisadas apresentaram desaceleração na variação de um mês para o outro, mas apenas a região metropolitana de Curitiba (1,01%) registrou índice acima de 1,00%, em razão do reajuste de 15,06% nas tarifas de energia elétrica (12,10%), a partir de 24 de junho. O menor resultado ficou com a região metropolitana de Belém (0,07%), em função da queda no preço médio do item tomate (-22,95%).

Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de junho a 12 de julho de 2018 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de maio a 13 de junho de 2018 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.


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