Parceria entre Cabo Frio, Búzios e IFF promete recuperar área de antigo lixão
Área que funcionava como depósito fica localizada no bairro Baía Formosa, em Búzios
22/10/21 - 14:10
Lixão foi desativado em 2018, com base em recomendação do MPRJ e Inea
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Foto: Divulgação/MPRJ
Uma parceria firmada entre as prefeituras de Armação dos Búzios e Cabo Frio, ambas na Região dos Lagos do Rio, além do Instituto Federal Fluminense (IFF), promete recuperar uma área dentro de um antigo lixão na cidade buziana.
O lixão desativado fica localizado no bairro Baía Formosa, no limite com a cidade de Cabo Frio.
Para fazer essa restauração, o IFF está realizando um estudo para recuperar os locais degradados. O levantamento visa diagnosticar quais são os contaminantes que mais predominam naquela região para que, com base nessa análise, possam ter início os trabalhos por parte do poder público de cada uma das cidades.
Local será monitorado e estudado pelo IFF | Foto: Divulgação/Prefeitura de Armação dos Búzios
A iniciativa ocorre após uma investigação geoambiental do lixão e da sua área de influência. Por esse motivo, deve ser feito o monitoramento da qualidade do ar, das águas superficiais e subterrâneas. Essas ações são realizadas pelo tempo que durar o processo de liberação de gases e/ou de chorume.
O descarte e o acúmulo de materiais podem trazer severos danos ambientais. Devido à decomposição de seus resíduos, um vazadouro (local onde são despejados qualquer tipo de lixo ou detritos) representa inúmeros riscos de contaminação.
Como por exemplo, dos mananciais adjacentes, pela percolação (passar um líquido através de um meio para filtrá-lo ou extrair substâncias) do chorume no subsolo e lençol freático, pela contaminação do ambiente atmosférico, devido ao espalhamento de microlixo pela ação do vento e espalhamento de gases decorrentes da decomposição do material, afetando áreas residenciais nas redondezas.
Desativação do lixão
A Prefeitura de Búzios desativou o lixão da Baía Formosa em julho de 2018. A decisão teve como base uma recomendação emitida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), em junho daquele ano.
Uma equipe técnica do MPRJ esteve no local na época e constatou que a área era usada irregularmente para despejo de resíduos pelas prefeituras de Cabo Frio e de Búzios.
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