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Nova Friburgo teve 581 casos de agressão e 76 de violência sexual contra mulher no ano passado

Números de Teresópolis também foram altos. Dados são do Dossiê Mulher divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP)

Por Matheus Oliveira
20/10/21 - 11:28
Nova Friburgo teve 581 casos de agressão e 76 de violência sexual contra mulher no ano passado Nova Friburgo e Teresópolis foram as cidades que mais apresentaram casos de violência física e sexual contra a mulher na área de cobertura do Portal Multiplix | Foto: Banco de Imagem

Nova Friburgo e Teresópolis foram as cidades da área de cobertura do Portal Multiplix que mais registraram casos de violência física e sexual contra a mulher no ano passado, segundo o Dossiê Mulher 2021, divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), nesta semana.

Em Nova Friburgo, de acordo com o dossiê, foram registrados 581 casos de violência física no ano passado. Além disso, outros 76 casos de violência sexual foram contabilizados no município.

Já em Teresópolis, conforme os dados do ISP, ocorreram 467 casos de violência física e 64 de violência sexual contra a mulher em 2020.

As cidades que menos registraram casos de violência física na área de abrangência do Portal Multiplix foram Macuco e São Sebastião do Alto, com 13 ocorrências, cada.

Macuco, com apenas 3 casos, também foi o município que menos registrou crimes de violência sexual nas 13 cidades de cobertura do site, na Região Serrana.

Estado

Em todo o estado, mais de 98 mil mulheres foram vítimas de violência doméstica e familiar no ano passado, cerca de 270 casos por dia.

Feminicídio

Ainda segundo o Dossiê Mulher, 78 foram vítimas de feminicídio no estado, e cerca de 20% ocorreram na presença dos filhos.

Os companheiros ou ex-companheiros representam a maioria dos autores dos crimes (78,2%), e quase 75% das mulheres foram mortas dentro de uma residência. Mais da metade das vítimas de feminicídio tinha entre 30 e 59 anos (57,7%) e era negra (55,1%).

O documento aponta ainda que mais de 40% das mulheres foram mortas por faca, facão ou canivete e 24,4% por arma de fogo.

Os dados mostram também que uma briga motivou o crime para 27 homicidas, e o término do relacionamento foi apontado por 20 criminosos como o motivo. Constatou-se também que mais da metade das vítimas já tinha sofrido algum tipo de violência e não havia registrado o caso numa unidade policial.

“O Dossiê Mulher é uma tradição que temos muito orgulho no ISP e que conseguimos honrar nos últimos dois anos, apesar do cenário pandêmico. Fomos o primeiro órgão público do Brasil a se comprometer a produzir, todos os anos, um estudo focado na violência doméstica contra a mulher e acreditamos que essa medida, de alguma forma, já auxiliou muitas vítimas e evitou que outras mulheres fossem vitimadas”, afirmou a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz.

Como denunciar

Além das delegacias da polícia civil, a violência contra a mulher pode ser reportada também ao Serviço 190 da polícia militar (emergências), o Disque 180 do governo federal (denúncias e orientações), o Disque Denúncia no estado do Rio de Janeiro (21) 2253-1177, a ouvidoria do Ministério Público do Rio de Janeiro (127 - ligação gratuita dentro do Estado do Rio de Janeiro; 21 3883-4600 - demais localidades; e WhatsApp: 21 99366-3100) e o atendimento ao cidadão da Defensoria Pública do Rio de Janeiro (número 129).

Veja outras notícias da Região Serrana do Rio no Portal Multiplix.


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