'Muito desapontado': Wanderson Nogueira lamenta decisão do TSE e perda de mandato
Ao Portal Multiplix, ex-deputado estadual diz que decisão foi política e critica prejuízo à representatividade da Região Serrana
Wanderson Nogueira (PDT) classifica decisão do TSE como "política" e diz que caso é uma "novela de mau gosto"
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Foto: Reprodução
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter com o PL a vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que estava sendo disputada judicialmente pelo PDT.
Com isso, o ex-deputado estadual Wanderson Nogueira (PDT), de Nova Friburgo, não deve retornar ao cargo, mesmo após o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) ter determinado a perda do mandato do atual deputado Ricardo da Karol (PL), por infidelidade partidária.
O caso teve início nas eleições de 2022, quando Martha Rocha (PDT) foi eleita deputada estadual. Ricardo da Karol ficou como primeiro suplente e Wanderson Nogueira, como segundo.
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Em março de 2024, Ricardo se desfiliou do PDT para se candidatar à Prefeitura de Magé pelo PL, mas não foi eleito. Mesmo assim, em janeiro de 2025, ele assumiu uma cadeira na Alerj após o afastamento de Martha Rocha — já filiado ao novo partido.
Diante da mudança de legenda, o TRE-RJ decidiu em maio que Ricardo da Karol deveria perder o mandato por infidelidade partidária, o que abriria espaço para o retorno de Wanderson.
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Mas a decisão foi suspensa por recurso, e o caso chegou ao TSE, que entendeu haver erro processual e manteve a vaga com o PL.
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Reação de Wanderson
Após o resultado, Wanderson se pronunciou nas redes sociais e disse que lamenta "a decisão e toda essa novela de mau gosto".
O plenário do TSE decidiu acompanhar o voto do relator, ministro André Mendonça, reconhecendo erro processual e não concedendo a devolução do mandato de deputado estadual ao PDT. Dessa forma, o PL fica com a vaga que não conquistou e, consequentemente, nós não temos o nosso mandato.
O ex-deputado enviou um vídeo ao Portal Multiplix em que dá detalhes sobre o processo. Ele ainda classifica a decisão como "política".
Assista:
Por meio de nota oficial, o PDT se posicionou da seguinte forma:
"No julgamento da ação do PDT para empossar o segundo suplente, Wanderson Nogueira, na vaga do partido na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela manutenção do primeiro suplente filiado ao PL, Ricardo da Karol.
A decisão fere a jurisprudência da Corte eleitoral e do Superior Tribunal Federal (STF) relacionada à fidelidade partidária. Desde 2007, o entendimento consolidado é de que os mandatos obtidos nas eleições, pelo sistema proporcional, pertencem ao partido e não aos candidatos eleitos, titulares ou suplentes.
O PDT seguirá lutando para que prevaleça a aplicação das normas vigentes garantidoras dos direitos do partido político."
A reportagem também entrou em contato com o PL e aguarda posicionamento do partido sobre o caso.
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