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Luiz Eugênio Honorato: “Para criar empregos na Região Serrana precisamos aumentar salários e diminuir a jornada de trabalho”

Candidato do PCO pretende priorizar a classe trabalhadora e trabalhar com a desmilitarização da segurança pública

Por Matheus Oliveira
26/09/18 - 11:51
Luiz Eugênio Honorato: “Para criar empregos na Região Serrana precisamos aumentar salários e diminuir a jornada de trabalho” Luiz Eugênio Honorato quer defender a classe trabalhadora no governo do estado | Foto: Divulgação/Redes Sociais

Propondo um rompimento com as burocracias do que chama de “estado burguês”, criando organizações populares desmilitarizadas para cuidar da segurança e governando para a classe trabalhadora. Assim, o candidato do Partido da Causa Operária (PCO), o sindicalista Luiz Eugênio Honorato, 57 anos, pretende comandar o estado do Rio de Janeiro. O candidato a vice-governador de sua chapa é o professor de física do colégio federal Pedro II, Joaquim Augusto Nogueira Neto (PCO). 

O metalúrgico aposentado e diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), afirma que sua candidatura tem o objetivo de denunciar o golpe de estado pelo qual o País atravessa e segundo ele, a prisão ilegal do ex-presidente Lula (PT-SP). Além disso, Luiz Eugênio Honorato afirma que para gerar empregos no interior é necessário aumentar os salários e reduzir a jornada de trabalho.

“A melhor forma de gerar emprego sem atacar a classe trabalhadora é aumentar os salários e reduzir a jornada de trabalho por meio da redução dos exorbitantes lucros dos grandes empresários”, disse o candidato. O postulante ao Palácio Guanabara, afirmou que o estado deve oferecer condições para se evitar tragédias climáticas como a que ocorreu em 2011 na Região Serrana.

“Toda nossa política está baseada nas melhorias das condições materiais da classe trabalhadora. Uma vez que o estado é capaz de proporcionar um ambiente onde o cidadão tenha consciência e autonomia para compreender o espaço em que vive, terá condições de moradia digna e de intervir de maneira positiva em todos os setores, inclusive na preservação, reconstrução e manutenção do meio ambiente”, revelou. Ele destacou ainda que irá mudar a maneira se fazer segurança pública no estado e dará um fim a política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).

“Nosso programa de governo prevê a criação de organizações populares não militarizadas para tomarem conta da segurança. As UPPs são um dispositivo do estado burguês com a única finalidade de oprimir a classe trabalhadora moradora das comunidades e periferias. Nós vamos continuar lutando para o fim dessa indústria de morte”, propôs, antes de criticar a Intervenção Federal no Rio de Janeiro. “Claramente a intervenção militar foi uma forma de fazer política, manipulando boa parte da opinião pública por meio do medo. A intervenção não reduziu a violência, pelo contrário, aumentou”, ressaltou. O candidato do PCO afirmou ainda que a entrada do Rio no Regime de Recuperação Fiscal foi para atender aos interesses de “grandes capitalistas”.

“O estado não pode continuar a ser escravo dos interesses dos grandes capitalistas. Precisamos romper com as burocracias do estado burguês para termos recursos disponíveis e em grande quantidade para investir em áreas que configuram as necessidades materiais concretas da população”, declarou.


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