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Idosos são as principais vítimas de estelionato no Brasil

Confira 4 dicas para prevenir alguns dos golpes mais usados pelos criminosos

Por Ana Blue
14/06/18 - 09:38
Idosos são as principais vítimas de estelionato no Brasil Idosos são as principais vítimas de estelionato no Brasil. | Banco de imgens

O Brasil conta com uma lei que dobra a punição para casos de estelionato contra idosos desde 2015: a pena pode chegar a dez anos. Isto porque, os mais velhos são mais vulneráveis às artimanhas de criminosos, principalmente esses que se ‘especializam’ na aplicação de golpes. O estelionato consiste em obter, para si mesmo ou para outrem, “vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento”.

No Rio de Janeiro, de acordo com os últimos dados coletados a este respeito, uma média de 22 idosos são vítimas desta prática diariamente. Ligar para "conferir dados" de uma compra ou de um suposto cartão clonado são exemplos das muitas artimanhas usadas para obter as informações deles. Pouco acostumados às novas tecnologias, ou simplesmente porque tendem a confiar mais nas pessoas, os idosos acabam sendo uma espécie de presa fácil.

Como se sabe, o estelionato tem na fraude a sua maior característica, mas pode ocorrer tanto dentro de casa, através de um parente próximo, quanto por pessoas desconhecidas – às vezes, até presidiários. A vítima, tomada pelo susto, pela empatia ou pelo desespero de ter um ente querido em perigo, entrega seus bens e faz depósitos sem nem pensar muito, tudo para resolver logo o problema que se apresenta.

Estelionatários são simpáticos. Estão sempre fingindo ajudar – ou o contrário, fingem que precisam de ajuda. E faz parte do universo do idoso ser solícito, o que facilita a aplicação dos golpes. Pensando nisso, o canal Multiplix traz algumas dicas para você não correr o risco de endossar os números desta violência.

1. Compra alta

Por telefone, o golpista informa que uma compra de valor exorbitante foi feita com o cartão do cliente. Ao confirmar dados como nome, número de conta e do cartão, ele coleta as informações pessoais do idoso. Por isso, seja qual for o pedido da ligação, diga que prefere tratar qualquer assunto bancário na agência, pessoalmente.

2. Processo

Uma carta chega no endereço do aposentado, informando que ele tem uma causa ganha na Justiça, mas que precisa pagar um advogado ou as custas processuais para receber a indenização. O depósito é feito normalmente em contas de laranjas e a pessoa nunca recebe nenhum valor. Antes de fazer qualquer pagamento, procure informações sobre o tal processo, de preferência com um advogado conhecido.

3. Troca de cartão

Golpistas costumam instalar uma máquina para reter cartões no caixa eletrônico fora do horário de expediente bancário e nos fins de semana. Se o seu cartão ficar retido, procure um funcionário dentro da agência – lembre-se de conferir itens como crachá, uniforme - ou deixe o cartão na máquina e, posteriormente, peça você mesmo para que seja cancelado. Sem uma senha, ele não tem valor nenhum.

4. Saidinha de banco

Nem sempre os idosos dominam a tecnologia, e às vezes têm dificuldade em fazer operações nos caixas eletrônicos. Os estelionatários costumam se aproximar das vítimas, identificando-se como funcionários do banco e oferecem ajuda. Dessa forma, coletam dados pessoais como senha e código de segurança do cartão. Recuse a ajuda de estranhos e procure resolver pendências dentro da agência com funcionários credenciados.


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