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Friburgo: Justiça marca julgamento de homem que confessou ter ateado fogo em mulheres

Data não foi revelada porque processo corre sob segredo. Relembre o caso

Por Matheus Oliveira
07/10/21 - 16:33
Friburgo: Justiça marca julgamento de homem que confessou ter ateado fogo em mulheres Rodrigo Marotti será levado a julgamento pelo crime de feminicídio contra Alessandra Vaz e Daniela Mousinho, em Nova Friburgo | Fotos: Reprodução/Redes Sociais

Depois de dois anos, a Justiça de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, marcou a data do julgamento de Rodrigo Alves Marotti, que confessou ter ateado fogo em uma residência, o que levou à morte de duas mulheres: sua ex-namorada, Alessandra Vaz dos Santos, e uma amiga dela, Daniela Mousinho da Silveira, as duas com 47 anos.

A 1ª Vara Criminal da cidade agendou o dia em que começará a decidir a sentença do réu, mas não divulgou a data, pois o processo corre em segredo de Justiça. O julgamento ficará sob a responsabilidade da juíza Simone Dalila Lopes.

Rodrigo responderá pelo crime de feminicídio (artigo 121 do Código Penal).

Relembre o caso

O crime ocorreu no dia 7 de outubro de 2019 no Condomínio Parque dos Alpes, na RJ-142, conhecida como estrada Serramar.

Segundo relatos da Polícia Militar, há dois anos, o homem teria trancado as vítimas em um cômodo antes de incendiar a casa. Após atear fogo na residência, Rodrigo fugiu em um carro e foi capturado em Lumiar pela PM.

A Polícia Civil declarou, na época, que o autor do crime afirmou em depoimento que tinha uma sociedade com sua ex e após o fim do namoro, a vítima não estaria cumprindo sua parte no acordo. E, por isso, perdeu a cabeça.

De acordo com o chefe da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Friburgo em 2019, Leopoldo Goulart, Rodrigo se mostrou tranquilo e respondeu o que foi perguntado. Ele foi encaminhado para o presídio de Benfica, no Rio de Janeiro.

Logo depois do crime, Alessandra foi transferida para uma unidade particular de Nova Friburgo e Daniela foi encaminhada para o Hospital Estadual Melchiades Calazans, em Nilópolis, na Baixada Fluminense, especializado em queimaduras.

Dois dias depois, Daniela veio a óbito após ter 90% do corpo queimado. Já Alessandra ficou internada até o dia 11 de outubro, quando faleceu com 80% do corpo queimado.

Quase um ano depois, em 2 de setembro de 2020, ocorreu a primeira audiência de instrução e julgamento para escutar testemunhas, as partes do processo e colher depoimentos e provas.

Esta parte do processo mobilizou mulheres friburguenses e parentes das vítimas. Elas realizaram um protesto na frente do Fórum de Nova Friburgo.

Veja outras notícias da Região Serrana do Rio no Portal Multiplix.


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