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Tarcísio Motta critica entrada do Rio de Janeiro no Regime de Recuperação Fiscal

Candidato do PSOL ao Governo do estado falou ainda sobre cultura, saúde e habitação

Por Matheus Oliveira
30/08/18 - 15:54
Tarcísio Motta critica entrada do Rio de Janeiro no Regime de Recuperação Fiscal Tarcísio Motta discorda da atual política de segurança do estado. | Foto: Divulgação/PSOL

O candidato do PSOL ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, Tarcísio Motta pretende acabar com gargalos na Saúde, valorizar a cultura fluminense, criar um plano estratégico para o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj). Nesta segunda parte da entrevista com o vereador carioca, ele fala sobre propostas para as áreas de saúde, economia, cultura e habitação.

Saúde

Na Saúde, Tarcísio Motta quer integrar o sistema de atendimento, retomar o controle público da gestão e valorizar os servidores.

“A falta de controle público sobre a gestão das políticas de saúde tem gerado um caos no atendimento ao público. Nós vamos retomar o controle público da gestão e reorganizar a rede de urgência e emergência para acabar com os gargalos. Vamos criar um plano de carreira para melhorar os salários e as condições de trabalho dos profissionais da saúde. E integrar os sistemas de atendimento, o Sisreg e o Ser, que hoje não se comunicam, para ampliar a agilidade e eficácia dos serviços”, ressaltou.

Regime de Recuperação Fiscal

Na questão econômica, o candidato criticou a entrada do estado no Regime de Recuperação devido à crise vivida pelo Rio de Janeiro.

“Foi péssima, e é por isso que vamos revisar o Regime de Recuperação Fiscal. O que o governo Temer fez com o estado do Rio foi agiotagem. Ele simplesmente empurrou a dívida para o próximo governador cobrando juros escandalosos. Isso não é um plano de recuperação. Isso é suicídio fiscal. E não será com cortes na saúde e na educação que vamos conseguir sair do buraco que a máfia do PMDB nos enfiou. Precisamos rejeitar as políticas de austeridade fiscal que retiram direitos da população e recuperar as finanças do Governo do Estado investindo na diversificação da matriz econômica, incentivando o adensamento das cadeias produtivas e induzindo a retomada da atividade para ampliar a arrecadação. Além disso, vamos renegociar a dívida do Rio com a União, auditar os contratos, reestruturar a política de isenção fiscal, otimizar o uso dos recursos públicos e garantir a integração dos órgãos estatais de forma que a as ações de governo sejam mais eficientes”, avaliou.

Habitação

Como solução para aos problemas de habitação do Rio de Janeiro, Tarcísio prevê criar políticas de moradia popular através de terrenos públicos e imóveis vazios do Estado.

“Hoje no Rio existem mais casas sem gente do que gente sem casa. Uma das prioridades do nosso governo será implementar novos programas de habitação de interesse social e destinar terrenos públicos e imóveis vazios do Estado para políticas de moradia popular e locação social. Além disso, vamos incentivar os municípios do estado a aplicarem instrumentos previstos no Estatuto das Cidades para desestimular a presença de imóveis privados subutilizados, vazios ou abandonados. São medidas importantes que podem contribuir com a redução do custo com moradia”, contou.

Cultura*

Ele detalhou também como irá fazer para fomentar a cultura fluminense.

“Vamos investir na economia da cultura e do entretenimento. Promover festivais, saraus, encontros, desfiles, oficinas e apostar em uma política de pontos de cultura e programas de incentivo à arte para democratizar a produção e estimular a diversidade artística. Da moda ao cinema, da música ao teatro, tem muita coisa boa rolando no Rio. O que falta é política de Estado. Vale lembrar que o Carnaval sozinho movimentou mais de R$15 bilhões na economia da cidade Rio de Janeiro desde 2010. Só no ano passado foram R$3 bilhões. Precisamos reconhecer a cultura como um importante indutor de desenvolvimento econômico para todas as regiões. O estado do Rio está longe de aproveitar todo o seu potencial.”

Comperj

Por fim, o postulante ao Palácio Guanabara revelou seus planos para o Comperj.

“Vamos criar um plano estratégico para o setor de óleo e gás no estado do Rio. Queremos redimensionar a política de adensamento dessa cadeia produtiva na região metropolitana e reduzir os impactos socioambientais do projeto como um todo. A curto prazo isso pode reaquecer a economia fluminense e nos ajudar a sair da crise econômica em que nos encontramos. A longo prazo, a indústria de petróleo e gás deve servir como um trampolim para garantir a progressiva transformação da nossa matriz energética, priorizando a adoção de energias renováveis. Nos últimos anos, o Rio aprofundou a sua dependência de combustíveis fósseis. Isso é muito preocupante. Temos que reverter esse quadro buscando soluções economicamente criativas e ambientalmente sustentáveis”, concluiu.


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