Servidores da educação decidem manter greve em Cachoeiras de Macacu
Ministério Público do Trabalho passou a intermediar negociações entre servidores e a prefeitura do município; profissionais estão paralisados há mais de quatro meses
01/11/19 - 17:24
Em assembleia nesta sexta-feira, 1º de novembro, servidores da educação de Cachoeiras de Macacu, na Região Metropolitana do Rio, decidiram manter a greve da categoria por tempo indeterminado. A paralisação dos profissionais já dura mais de quatro meses.
Os servidores reivindicam, agora, o pagamento de dois meses de salários atrasados, por parte da prefeitura, como explica o coordenador do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), João Ferreira.
“Não tivemos efetivo avanço com a manutenção da proposta do governo de divisão de oito parcelas sobre os dois meses que ficaram em atraso. Com isso a categoria mantém-se em greve aguardando que o governo recue na proposta ou minimamente apresente uma proposta menor de divisão de parcelamento destes atrasados”, explica o coordenador.
Desde o início do mês de outubro, as negociações entre o funcionalismo público e o executivo municipal têm sido acompanhadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
Desde então, as pautas foram divididas em três questões: transporte público escolar, pagamento dos salários atrasados e a troca do então secretário de Educação, Rui Dias, cuja nomeação feria as normas da Lei Orgânica do município. Ele foi substituído pela professora Janete.