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PIB de 2020 fecha com queda de 4,1%, segundo o IBGE

Dados foram divulgados nesta terça e representam a maior queda anual da história

Por Redação Multiplix
04/03/21 - 11:20
PIB de 2020 fecha com queda de 4,1%, segundo o IBGE PIB de 2020 fechou com forte queda em razão da pandemia do novo coronavírus | Foto: Banco de Imagem

O Produto Interno Bruto (PIB) do país caiu 4,1% em 2020, totalizando R$ 7,4 trilhões. Essa é a maior queda anual da série iniciada em 1996 e interrompeu o crescimento de três anos seguidos, de 2017 a 2019, quando o PIB (a soma de todas as riquezas produzidas no país) acumulou alta de 4,6%, segundo informa a Agência Brasil.

O PIB per capita alcançou R$ 35.172 no ano passado, recuo recorde de 4,8%. No quarto trimestre, que fechou o resultado de 2020, o PIB cresceu 3,2%. Os dados são do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, o resultado é efeito da pandemia da covid-19, quando diversas atividades econômicas foram parcial ou totalmente paralisadas para controle da disseminação do vírus.

“Mesmo quando começou a flexibilização do distanciamento social, muitas pessoas permaneceram receosas de consumir, principalmente os serviços que podem provocar aglomeração”, disse.

Retração nos serviços

Os serviços recuaram 4,5% e a indústria, 3,5%.

Segundo o IBGE, esses dois setores somados representam 95% da economia nacional. Já a agropecuária teve alta de 2%.

O menor desempenho dentro dos serviços foi o de outras atividades com retração de 12,1%.

Nelas, estão incluídos os restaurantes, academias e hotéis.

De acordo com Rebeca Palis, os serviços prestados às famílias foram os mais afetados negativamente pelas restrições de funcionamento.

“A segunda maior queda ocorreu nos transportes, armazenagem e correio (-9,2%), principalmente o transporte de passageiros, atividade econômica também muito afetada pela pandemia”, explicou.

Ainda no setor de serviços, as atividades de administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social registraram recuo de 4,7%, o comércio de 3,1%, informação e comunicação de 0,2%. As atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados tiveram movimento diferente em 2020 e subiram 4,0%, como também as atividades imobiliárias com alta de 2,5%.

Indústria

Na indústria, o destaque negativo da queda de 3,5% foi o desempenho da construção (-7,0%), que voltou a cair depois da alta de 1,5% em 2019.

Outro dado negativo observou-se nas indústrias de transformação (-4,3%), influenciadas pela queda na fabricação de veículos automotores, outros equipamentos de transporte, confecção de vestuário e metalurgia.

Eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos tiveram retração de 0,4%. Já as indústrias extrativas subiram 1,3%.

A explicação é a alta na produção de petróleo e gás, o que compensou a queda da extração de minério de ferro.

Os aumentos da soja (7,1%) e do café (24,4%) ajudaram a agropecuária a crescer 2,0%. Os dois produtos tiveram produções recordes na série histórica. Mas algumas lavouras observaram variação negativa na estimativa de produção anual, como a laranja (-10,6%) e o fumo (-8,4%).

Famílias

Na comparação com o ano anterior, todos os componentes relativos à demanda caíram em 2020. O consumo das famílias teve o menor resultado da série histórica (-5,5%).

Conforme a coordenadora de Contas Nacionais, isso pode ser explicado, principalmente pela piora no mercado de trabalho e a necessidade de distanciamento social.

O consumo do governo recuou 4,7% e também foi recorde. O motivo é o fechamento de escolas, universidades, museus e parques ao longo do ano.

Depois de uma sequência positiva de dois anos, os investimentos - a Formação Bruta de Capital Fixo - caíram 0,8%. A balança de bens e serviços registrou queda de 10% nas importações e 1,8% nas exportações.

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