Friburgo: CDL e Sincomércio cobram urgência na liberação de recursos para empresas locais
Presidente das entidades, Braulio Rezende, pediu ao Ministério da Economia celeridade na liberação das verbas do BNDES
08/04/20 - 14:53
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Nova Friburgo, através do presidente das entidades, Braulio Rezende, solicitaram ao Ministério da Economia urgência na liberação das linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas anunciada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) entre as medidas para reduzir o impacto causado pela pandemia do novo coronavírus.
Em ofício encaminhado ao ministro Paulo Guedes, Braulio Rezende requereu a suspensão da cobrança de impostos federais para as demais empresas enquanto durar a crise, além das integrantes do Simples Nacional, já que um eventual parcelamento não seria suficiente para socorrer a classe empresarial.
“Acompanhamos conferências e depoimentos do ministro com explanações sobre as linhas de crédito, em que ele disse que a ajuda emergencial sairia rapidamente. O dinheiro não saiu, então o governo precisa acelerar esse processo”, afirmou Braulio Rezende.
O mandatário das entidades lojistas participou de uma videoconferência com Paulo Guedes e representantes de entidades empresariais de todo o país.
Ele ainda destaca que realiza contato diário com os gerentes das agências locais da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, instituições públicas por intermédio das quais os empréstimos também serão disponibilizados, mas vem sendo informado de que não foram estabelecidas normas como juros e carências, entre outras.
“Esse atraso gera visível angústia nos empresários de Nova Friburgo. No momento, há enorme dificuldade no acesso aos recursos, que são, neste grave momento que vivemos hoje, a esperança da nossa categoria”, acrescenta Braulio.
O presidente da CDL e do Sincomércio acredita que somente com os empréstimos e a interrupção na cobrança de impostos as empresas terão condições de funcionar. Sem movimento de vendas e com as contas vencendo, os empresários não irão conseguir honrar com seus compromissos financeiros.