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Bancários da Caixa Econômica Federal não paralisam serviços em Nova Friburgo

Apesar da paralisação nacional contra a venda da área de seguridade do banco, funcionários da cidade serrana vão realizar apenas uma manifestação. Entenda a história

Por Matheus Oliveira
27/04/21 - 11:33
Bancários da Caixa Econômica Federal não paralisam serviços em Nova Friburgo Funcionários da Caixa seguem trabalhando normalmente nesta terça-feira | Foto: Arquivo/Amanda Tinoco

Apesar da paralisação nacional convocada por bancários da Caixa Econômica Federal para esta terça-feira, dia 27 de abril, com a campanha “Brasil Seguro é Caixa Pública”, contra a venda da área de seguridade do banco estatal, as agências de Nova Friburgo seguem funcionando normalmente.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Nova Friburgo e Região (Seeb), publicou nota nas redes sociais, divulgada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT( Contraf-Cut), informando que a direção da Caixa Econômica Federal obteve decisão liminar no Tribunal Superior do Trabalho determinando que “sejam mantidos, em serviço, 60% (sessenta por cento) dos empregados bancários da Caixa e suas subsidiárias em atividade, de forma remota ou presencial, a partir da zero hora do dia 27 de abril de 2021 e durante todo o período de greve.”

Além disso, o Seeb informou ainda que em plenária realizada na última segunda, 26, com os trabalhadores do banco estatal, ficou acordado que seria realizada apenas uma manifestação com carro de som, panfletagem, cartazes e roupa preta.

“Em nossa base de atuação do Sindicato foi feito uma assembleia virtual, no dia 22/04, onde 1/3 dos bancários da Caixa optaram pelo estado de greve e paralisação no dia 27 de abril. Ontem ocorreu uma reunião com os bancários da Caixa para debater a paralisação no dia de hoje, onde houve consenso em não efetuar o fechamento das agências, pois está sendo pago o auxílio emergencial, bolsa família e outros programas. E também em consenso com os bancários, foram acordadas algumas ações”, informou o sindicato por e-mail.

O carro de som com os pedidos dos funcionários do banco vai passar pela cidade nesta terça-feira.

Também por e-mail, o Seeb destaca que as principais reivindicações da categoria são: a não abertura de capital da Caixa Seguridade, a descapitalização do banco, metas desumanas, PLR Social, condições de trabalho, contratações de mais funcionários, prioridade dos bancários no Plano Nacional de Imunização (PNI e direitos historicamente conquistados pelos empregados, como a FUNCEF e o Saúde Caixa.

Segundo dois funcionários da Caixa, ouvidos pela reportagem e que não quiseram se identificar, os serviços e atendimentos à população seguem normalmente apenas com funcionários vestidos de preto.

Confira a nota na íntegra:

“Comunicado aos bancários da Caixa Econômica Federal"

A Direção da Caixa Econômica Federal optando por judicializar o conflito trabalhista ajuizou perante o Tribunal Superior do Trabalho pedido de tutela provisória antecedente preparatória de dissídio coletivo de greve onde foi proferida decisão liminar determinando sejam mantidos, em serviço, 60% (sessenta por cento) dos empregados bancários da Caixa e suas subsidiárias em atividade, de forma remota ou presencial, a partir da zero hora do dia 27 de abril de 2021 e durante todo o período de greve.

Diante de tal decisão a CONTRAF-CUT acata a determinação e exige que a Direção da Caixa Econômica Federal também o faça, respeitando o percentual de 40% (quarenta por cento) dos seus trabalhadores bancários que têm o direito constitucional de paralisar suas atividades neste dia 27 de abril de 2021, advertindo que outra atitude resultará no descumprimento da decisão judicial e do que disposto na Lei de Greve (artigo 11, caput).

Da mesma forma, conforme decidido liminarmente deverá a Direção da Caixa Econômica Federal garantir ao percentual de 60% de bancários que trabalharão presencialmente todas as cautelas, zelo, equipamentos, cuidados e precauções determinados pela Ciência e pelas instituições afins a essa temática da saúde pública, como, ilustrativamente, a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde da República Federativa do Brasil, além das autoridades regionais e locais, onde competentes e aptas para assim atuarem.

Importante enfatizar que em 2020 os empregados atenderam mais da metade da população brasileira, demonstrando ser a Caixa imprescindível como banco público e primordial em sua ação social. No ano passado, mais de 120 milhões de brasileiros recorreram à Caixa – principal banco público do País – em busca do auxílio emergencial, seguro desemprego e para saques do FGTS. Defender a Caixa, como banco público, passa também pelo reconhecimento de seus empregados e pela defesa de melhores condições de trabalho para estes trabalhadores.

A mobilização dos empregados foi motivada por uma série de ataques, tanto contra a instituição financeira, como aos direitos históricos: a abertura de capital de uma das operações mais rentáveis da Caixa, a Caixa Seguridade; a pressão do governo para a devolução, pela Caixa, dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCDs); o pagamento, a menor, da PLR Social aos empregados; melhores condições de trabalho e de atendimento à população, por meio de mais contratações, proteção contra a Covid-19 e vacinação prioritária para os bancários.”

A reportagem do Portal Multiplix entrou em contato com a Caixa Econômica Federal e aguarda um posicionamento oficial.

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