Diversas atividades devem marcar o Dia da Consciência Negra nesta terça-feira
Em Nova Friburgo, celebração contará com hasteamento de bandeiras e apresentações artísticas
19/11/18 - 16:28
Em todo o Brasil, o dia 20 de novembro é reservado para a celebração do Dia da Consciência Negra, em referência a Zumbi dos Palmares e com o intuito de gerar uma reflexão sobre a inserção do negro na sociedade. A data é feriado em mais de mil cidades e cinco estados brasileiros (Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro). Em Nova Friburgo, serão promovidas diversas atividades que remetem à contribuição do povo negro para a cultura nacional.
A celebração na cidade da Região Serrana será dividida em duas partes: a partir das 10h, com o hasteamento de bandeiras, na Praça das Colônias, no Suspiro, e às 14h, na Estação Livre, com extensa programação.
Na Estação Livre, a atividade começará a partir das 14h, com a apresentação do grupo DNA Capoeira. Na sequência, a partir 14h30, acontecerá a apresentação de equipes de basquete, sucedida pela aula de dança Afro às 15h. A partir das 16h, será a vez do grupo Rap Serrata Records e a Roda de Capoeira Abadá às 16h40. A programação se encerra com a apresentação de passistas às 17h30 e roda de samba Moça Prosa, a partir das 18h.
Dia da Consciência Negra
O Dia Nacional da Consciência Negra surgiu no primeiro mandato do ex-presidente Lula, através da lei nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003, que incluía o tema e “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo escolar. Nesse mesmo documento, ficou estabelecido que as escolas iriam comemorar a consciência negra.
No governo Dilma Rousseff, a data foi oficializada como “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”, através da Lei nº 12.519 de 10 de novembro de 2011, sem a obrigação de que a mesma fosse feriado nacional.
Zumbi dos Palmares
Zumbi foi o líder de um dos principais quilombos do País, o dos Palmares, localizado em Alagoas, no período colonial. Nascido no local e filho de escravos, ele foi capturado na região de Palmares pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e dado de presente ao padre Antônio Melo, em Porto Calvo. O menino foi batizado sob o nome de Francisco e aprendeu latim e português. Aos 15 anos, fugiu para retornar ao quilombo.
No seu retorno, ele lutou contra os colonizadores que queriam ver o local destruído. No ano de 1695, aos 40 anos, Zumbi foi decapitado pelo capitão Furtado de Mendonça a mando de Domingos Jorge Velho.