Desemprego aumenta em Nova Friburgo e Teresópolis no mês de maio
Cidades da Região apresentaram o pior resultado do ano em criação de empregos conforme dados do Caged
28/06/18 - 17:41
De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, divulgados na semana passada, as cidades de Nova Friburgo e Teresópolis tiveram queda no saldo de empregos, e assim, demitiram mais do contrataram, no mês de maio de 2018.
Conforme o balanço divulgado, Nova Friburgo gerou 1.426 empregos e demitiu 1.552 trabalhadores em maio, com 126 postos a menos, registrando uma queda de -0,25%. Já em Teresópolis, foram criados 929 postos de trabalho e aconteceram 937 demissões, com uma diminuição de -0,02%.
Entretanto, nos últimos 12 meses, os números são positivos: Nova Friburgo teve 16.590 empregos e demitiu 16.068 pessoas, um aumento de 1,04%. Já os teresopolitanos criaram 12.448 vagas de trabalho e despediram 12.159 pessoas. A variação é 0,88%. No acumulado deste ano, em território friburguense foram criados 810 novos cargos até maio. O resultado gerou um crescimento de 22% em relação ao mesmo período do ano passado. Vale ressaltar que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população estimada de Teresópolis é de 176.060 pessoas e a de Nova Friburgo está projetada em 185.381 habitantes.
No Estado do Rio de Janeiro, as oportunidades de trabalho seguem diminuindo. Em maio, foram fechadas 3.139 vagas, conforme as informações disponíveis no Caged. Em 2017, foram 5.583 demissões. Os setores que puxaram essa queda foram a indústria, com 1.113 postos de trabalho a menos, a construção civil, com 800 demissões e o comércio que teve um resultado de 1.292 vagas fechadas.
No Brasil, a economia e as contratações também desaceleraram, sendo criados 33.625 novos postos formais, sendo o pior desempenho deste ano. Em maio de 2017, foram abertas 34.254 vagas. O Governo Federal avalia os números dos últimos 12 meses de forma positiva, conforme as palavras do Ministro do Trabalho, Helton Yontura.
“Mesmo com problemas pontuais, como a greve dos caminhoneiros, que afetou a economia como um todo, novos postos de trabalho continuaram a ser gerados. Isso confirma a robustez de nossa economia e o esforço de todos – governo, empresários e trabalhadores – para vencermos o desemprego”, destacou.