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Vereadores de Teresópolis são soltos pelo Superior Tribunal de Justiça

Parlamentares conseguiram habeas corpus após ficarem quatro meses presos por suspeita da associação criminosa, peculato e concussão

Por Matheus Oliveira
24/09/18 - 11:57
Vereadores de Teresópolis são soltos pelo Superior Tribunal de Justiça Vereadores de Teresópolis ganharam liberdade após habeas corpus concedido pelo STJ | Foto: Amanda Tinoco/Arquivo

Os seis vereadores de Teresópolis, presos há quatro meses, foram soltos na última sexta-feira, dia 21 de setembro, após conseguirem um habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os vereadores Claudia Lauand, a "Dra. Claudia" (PP), Eudilbelto José Reis, o "Dedê da Barra" (MDB), José Leonardo Vasconcellos de Andrade (MDB), Luciano dos Santos Cândido, o “Pastor Luciano” (PRB), Rocsilvan Rezende da Rocha, o "Rock" (PSDB) e Ronny Santos Carreiro (PHS) foram presos em maio deste ano por suspeita de associação criminosa, concussão e peculato após uma operação do Ministério Público Estadual e da Polícia Civil.

De acordo com a Justiça, os parlamentares estavam sofrendo coação ilegal e o STJ se valeu do artigo 654 do Código Penal, para conceder o habeas corpus.Eles chegaram à cidade da Região Serrana no fim da noite de sexta-feira, dia 21.

Dois meses após a prisão dos vereadores, os seis suplentes tomaram posse -no começo de agosto- e passaram a exercer seus cargos no Legislativo. Os vereadores suplentes são: João Miguel de Almeida Cruz (PSDC), Angelo Francisco Gallo (PP), Alessandro Cahet da Silva (PSDB), José Carlos Nogueira (PMB), Hygor Gonçalves de Oliveira (MDB) e Raimundo Martins Amorim (MDB).

A prisão dos políticos aconteceu após a deflagração da Operação Ananas (abacaxi em francês) pelo grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça do MP e a Delegacia Fazendária da polícia com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) por suspeita de associação criminosa para a prática dos crimes de concussão e peculato.

De acordo com as investigações, o grupo se uniu para exigir do ex-prefeito Mario Tricano (PP), sob a ameaça de rompimento político, a indicação de empresas a serem contratadas para executar serviços públicos sem as devidas licitações. Eles também pediram a contratação de indicados para cargos comissionados.

A reportagem entrou com contato com a Câmara de Vereadores, que afirmou aguardar um posicionamento do Procurador-Geral do Legislativo, Fellipe de Oliveira da Rosa Rodrigues, para se manifestar sobre o assunto, inclusive sobre a situação dos atuais seis suplentes dos parlamentares.


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