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Protestos da educação: atos estão programados para Nova Friburgo e Teresópolis

Sindicatos também prometem greve geral para o dia 14 de junho

Por Sara Schuabb
30/05/19 - 16:56
Protestos da educação: atos estão programados para Nova Friburgo e Teresópolis Manifestantes durante protesto em Teresópolis nesta quinta | Foto: Divulgação/Sepe Teresópolis

Professores e estudantes de Nova Friburgo e Teresópolis, na Região Serrana Fluminense, vão participar do ato em defesa da educação nesta quinta-feira, 30 de maio, integrando-se a uma mobilização nacional sem paralisação nas escolas. De acordo com levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE), são cerca de 150 cidades com manifestações confirmadas, com participação de secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores que se posicionam contra o contingenciamento de verba para o setor educacional e também contra a reforma da Previdência, em discussão no Congresso Nacional.

Em Teresópolis, segundo o Sepe, uma aula pública em defesa da educação teve início por volta das 16h na Praça Olímpica, aberta à participação de professores e estudantes. “Teremos uma aula sobre a história do movimento estudantil e esperamos reunir toda a comunidade escolar, porém, a atuação é restrita a cada escola”, diz Rosangela Castro, coordenadora do Sepe de Teresópolis.

Em Nova Friburgo, o ato acontece no Centro de Turismo a partir das 17h. De acordo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) do município, as assembleias municipal e estadual definiram que nesta quinta-feira não haveria paralisação nas escolas, mas que seria um dia nacional de luta com preparativos para uma greve geral, a ser realizada no dia 14 de junho.

De acordo como presidente do Sepe de Cachoeiras de Macacu, João Ferreira, os professores do município sairão em uma caravana para participar do ato que acontecerá na Cinelândia, na cidade do Rio de Janeiro.

Principais reivindicações na área da Educação

Contra os cortes na Educação - o protesto critica o contingenciamento de verbas públicas do Ministério da Educação (MEC) para o ensino superior e o básico. O Governo Federal congelou 30% das verbas destinadas às universidades federais, além de ter feito cortes de bolsas de pós-graduação, impactando pesquisas científicas no Brasil.

Contra a reforma da Previdência - a paralisação também é contra a reforma da Previdência apresentada pelo governo Bolsonaro, que atualmente está tramitando na Câmara dos Deputados, que propõe para os professores um período mais longo para poder se aposentar e alíquotas mais altas de contribuição previdenciária.

A favor da autonomia na Educação - a manifestação também reivindica a liberdade de ensino e pensamento nas universidades e escolas e é contra o projeto Escola Sem Partido, cuja proposta é proibir professores de fazer comentários políticos em sala de aula.


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