Após incêndio, parte da Apae de Búzios passa por obra e já tem prazo para ser reaberta
Unidade atende cerca de 50 crianças e adolescentes em diversas áreas
25/08/22 - 15:01
A unidade da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) em Búzios, na Região dos Lagos do Rio, está passando por reformas devido a um incêndio que atingiu a unidade em abril deste ano.
A obra tem previsão para ser entregue em 30 dias, conforme informou a presidente da entidade, Lina Porto, ao Portal Multiplix.
O trabalho é feito pela prefeitura através de emenda parlamentar. O prédio onde funcionava a área administrativa ficou comprometido. O restante da estrutura da instituição também vai passar por reformas, mas o prazo para começar ainda não foi informado.
“Estamos muito ansiosos pela entrega dessa obra porque o administrativo é o coração da Apae. O dinheiro dessa reforma não veio direto para instituição. A verba foi para o fundo municipal e depois revertida para nossa obra”, explicou Lina.
Os assistidos estão recebendo as aulas e os atendimentos no próprio local, nas salas que não foram atingidas pelo fogo. A ocupação é devidamente autorizada pelos órgãos competentes.
Atualmente, a Apae de Búzios atende cerca de 50 crianças e adolescentes em diversas áreas. Sete funcionários atuam na unidade.
Como foi o incêndio
Área administrativa foi interditada após incêndio | Foto: Divulgação/Apae Búzios
Os vizinhos do prédio, que fica na Praia da Marina, perceberam as chamas por volta das 4h da madrugada do dia 24 de abril e acionaram o Corpo de Bombeiros. Ninguém ficou ferido.
Segundo a Defesa Civil de Búzios, o fogo destruiu grande parte da área administrativa da unidade. Após uma vistoria no local, os agentes constataram rachaduras nas paredes do prédio.
Outros cômodos, como as salas de aula e a cozinha, não foram atingidos. As atividades chegaram a ser suspensas. Na época, o prédio foi interditado devido ao risco de desabamento.
Apae de Búzios
A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Armação dos Búzios foi fundada em 1996, quando atendia apenas seis pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
Ao longo dos anos, o grupo desenvolveu ações com a participação de colaboradores e da sociedade civil direcionadas à melhoria da qualidade de vida dos assistidos na cidade.
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